16 dezembro 2011

sobre a saudade


Saudade é um ponto final pedindo reticências – já disse Lucia Linhares.
Eu?
Eu vivo em saudades.
Assim mesmo. Como se fosse um lugar e não um verbo.
Não sofro de saudades.
Não morro de saudades.
A saudade é um braço meu.
Um terceiro braço.
Não tenho como me livrar dela, assim como não desejo me livrar dela.
A saudade me abraça e me afaga; me levanta e me balança; me acompanha e me desperta.
A saudade vive, numa boa, em mim e eu...
Vivo em saudade.

*hoje faz 5 anos que a saudade vive em mim: tranquila, mas intensa; densa, mas serena.

3 comentários:

  1. Eu também senti muita saudade, hoje eu ja consigo lembrar sem chorar.O tempo passa e vamos percebendo que a saudade nos faz ficar perto de quem está longe.
    Amo pra sempre.
    Ivete neves.

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  2. Entendo bem dessa saudade, ela é exatamente como você descreveu.Não morremos mais de saudade, VIVEMOS de saudade, mas as lembranças e o amor são tão grandes que nos faz ficar perto, cada vez mais perto de alguma forma que nada pode mudar.
    Bjos
    Marcela Arantes

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  3. Impossivel alguém dizer que não sente saudade, quando saudade faz parte da gente. Sinto muitas saudades desse grande amigo; ficou marcado em nossos corações.

    Gilberto Nunes

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